26.7.10

Espaço Suburbano Convicto


Confesso que me emociona, ver um cara que nem o Buzo, ver da onde ele veio, das dificuldades que ele passou, nos presentear com um lindo espaço de cultura e arte. Tem gente que ainda não valoriza isso, prefere o bar, a cachaça, a novela da globo, o big brother, e assim por diante, mas um dia eles vão nos dar razão, quando descobrirem que seus filhos se tornaram melhores pessoas com a cultura e a arte na periferia. Não é puxa-saquismo nem simpatia, até mesmo por quê nós da literatura periférica/marginal não precisamos disso, estamos mais unidos do que nunca lutando em prol de nós mesmo, ou seja, a periferia. Pode até ter gente que vai nos criticar sempre, disso eu sei, como sei que pessoas como o Alessandro Buzo, não nascem todo dia. Mas também sei que todos nós podemos renascer dentro de nós mesmo todos os dias, e é isso que esse guerreiro faz, renasce todos os dias dentro de si mesmo, se articula, come pelas beiradas, come o recheio, vai pra cima, mexe no meio de campo, cuida da zaga, cuida da família em casa, da mulher ( Marilda Borges), do filho que ele tanto ama ( Evandro Borges), ajuda os amigos, ajuda os inimigos ( até os inimigos podem ir no espaço suburbano convicto), faz televisão, dá entrevista pro rádio, pra televisão, ele próprio tá na televisão, pro jornal que o patrão lê, pro jornal que o operário lê, escreve livro, escreve no blog, é empresário, cineasta, já chega? Não, também é poeta, entrevistador, e, e, e, mais mil coisas ao mesmo tempo.

Texto dedicado à:
Alessandro Buzo o homem das mil e uma pernas.
Marilda Borges além de mulher, fotógrafa e vendedora de ALessandro Buzo.
Evandro Borges Filho e motivo de viver de Alessandro Buzo.
E a todos os beneficiados com o espaço Suburbano Convicto.








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